terça-feira, 5 de agosto de 2014

ELEIÇÕES 2014, A POLÍTICA NO BRASIL!!!

Pesquisa aponta vitória de Aécio no berço do PT no 2º turno

O candidato tucano foi citado por 38,9% dos entrevistados no Grande ABC, e Dilma, por 31,3%

DGABC Pesquisas: no 1º turno, Aécio empataria com Dilma no ABC Orlando Brito/31.07.2014/Divulgação

O candidato do PSDB, Aécio Neves, venceria a presidente Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial na região do Grande ABC, berço político do PT, segundo uma pesquisa publicada pelo Diário do Grande ABC na edição deste domingo.

No primeiro turno das eleições, de acordo com o DGABC Pesquisas, Aécio empataria com Dilma em seis das sete cidades, inclusive nos municípios governados pelo PT. As intenções de voto em Aécio chegam a 24,2% contra 26,3,3% de Dilma.
No segundo turno, porém, Aécio venceria Dilma com uma margem larga de votos em todo o Grande ABC. O candidato tucano foi citado por 38,9% dos entrevistados, e Dilma, por 31,3%.
Governador

Ainda de acordo com a pesquisa, o governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, venceria no primeiro turno na esma região. Os dados mostram que ele tem 40,6% das intenções de votos.


Desenha-se um 2º turno entre Dilma e Aécio


dilmaaecio Desenha se um 2º turno entre Dilma e Aécio
Ao responder à pergunta que fiz no título da coluna "Pesquisas avaliam Eleição X Copa: quem ganhará?", sobre a possível influência da Copa no Brasil na campanha presidencial, escrevi aqui, na terça-feira, dia 15: "Na minha modesta avaliação, pelo que ouço por aí, apesar de toda a torcida em contrário, nenhum candidato ganhou ou perdeu muito com a Copa no Brasil e tudo deve continuar mais ou menos como estava antes da bola rolar no Mundial. Se as pesquisas apontarem um empate em 0 a 0, a vantagem será de Dilma, que está na liderança com larga vantagem sobre os dois principais concorrentes".

Ao analisar a nova pesquisa Datafolha divulgada na noite de quinta-feira, Mauro Paulino e Alessandro Janoni, diretores do instituto, dão o título "Governo e oposição saem da Copa numa situação de zero a zero", na página A8 da "Folha", e concluem: "Praticamente estáveis, os candidatos veem novamente a taxa de indecisos crescer. O saldo do evento na corrida presidencial pode ser considerado um empate sem gols entre governo e oposição". Beleza.

Não sou especialista em pesquisas (este é o ofício da minha mulher, a Mara, uma das fundadoras do Datafolha), mas de vez em quando acerto nas previsões usando apenas a intuição de repórter. Fico feliz, é claro, por ter escrito dois dias antes o mesmo comentário que os dois analistas publicam nesta sexta-feira.

Se o cenário para o primeiro turno praticamente não se alterou com a Copa, com leves oscilações dos três candidatos dentro da margem de erro (Dilma foi de 38 para 36%, Aécio manteve-se em 20% e Eduardo caiu de 9 para 8%), a grande novidade ficou para a projeção do segundo turno da campanha presidencial, que a esta altura parece ser inevitável.
Pela primeira vez, Dilma (44%) e Aécio (40%), aparecem em empate técnico, com a petista em queda e o tucano subindo, o que promete fortes emoções na disputa presidencial nestes dois meses e meio que faltam para a eleição.

A avaliação positiva da presidente também caiu, de 35 para 32% de ótimo e bom, enquanto subiu a negativa, de 26 para 29% de ruim e péssimo, a pior desde a posse de Dilma. A rejeição à presidente, o índice dos que não votariam nela de jeito nenhum, chegou a 35% (Aécio tem 17% e Eduardo apenas 12%).

Todos estes números devem acender holofotes amarelos na campanha de Dilma pela reeleição, ainda mais que índices negativos na economia não param de pipocar todos os dias. A geração de novos empregos foi a pior para um mês de junho nos últimos 16 anos e a prévia do PIB registra uma retração de 0,18%.

Após 12 anos de poder, o PT enfrenta seu maior desafio eleitoral, com os ventos soprando a favor dos candidatos de oposição, ao contrário do que aconteceu nas últimas três disputas presidenciais.
Com 16 pontos à frente de Aécio e 28 de vantagem sobre Eduardo, três vezes o tempo do tucano na televisão e cinco vezes mais do que o candidato do PSB (a propaganda no rádio e na TV só começa a 19 de agosto), Dilma larga na frente nesta fase decisiva da companha, mas não me arrisco a fazer previsões sobre as próximas pesquisas, ainda mais que 27% do eleitorado ainda não tem candidato.





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