terça-feira, 5 de agosto de 2014

POLÍTICA!!!

Indeciso sobre licença, Aécio diz que devolverá salários ao Senado

Senador tende a se licenciar, mas PSDB cogita Senado como tribuna da campanha à Presidência

Aécio Neves disse que não vai receber remuneração do Senado durante a campanha eleitoral na disputa à Presidência da República Adriana Spaca/04.08.2014/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Ainda sem decidir se irá se licenciar do mandato, o senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, disse nesta segunda-feira (4) que irá devolver ao Parlamento os salários dos meses em que estiver fazendo campanha. Atualmente, um senador recebe R$ 26.512,09 por mês.

— Não receberei remuneração do Senado Federal nos meses em agosto e setembro. Tampouco em julho, já estamos providenciando a devolução desse dinheiro.
Há uma discussão na executiva tucana sobre as vantagens de usar a tribuna do Senado como alternativa de espaço para que Aécio se posicione sobre determinados temas.



"CPI da CPI"
O PSDB apresentará na tarde desta segunda as medidas legais que pretende tomar para investigar a denúncia da revista Veja de que integrantes da CPI da Petrobras passaram aos investigados as questões que lhes seriam aplicadas na acariação.
Líder do PSDB no Senado, o candidato a vice na chapa de Aécio, Aloysio Nunes (SP), disse que seria inefetiva uma CPI da CPI.

— Aí vira uma roda sem fim. Essa é a prática desse governo. Começa cometendo atentados contra o Congresso, o maior exemplo é o mensalão, e parece que pegou o hábito.
Nunes disse que irá acionar a PGR (Procuradoria Geral da República), os órgãos de controle da Presidência e do Senado e que pedirá o afastamento do relator da CPI, José Pimentel (PT), envolvido nas denúncias.
— Não estou prejulgando ninguém. Mas as denúncias são graves e os indícios fortes.


Denúncias contra CPI da Petrobras devem ser respondidas pelo Congresso, diz Dilma


Dilma: Congresso deve responder questão da CPI da Petrobras Hélvio Romero/04.08.2014/Estadão Conteúdo

A presidente Dilma Rousseff evitou comentar, nesta segunda-feira (4), as denúncias contra a CPI da Petrobras publicadas no fim de semana pela revista Veja. Ao ser questionada sobre o assunto durante visita a uma UBS (Unidade Básica de Saúde) em Guarulhos, na Grande São Paulo, ela fez uma curta declaração.

— Isso é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso.
Segundo a matéria, lideranças do PT no Senado passaram com antecedência aos investigados as perguntas que seriam feitas durante a CPI. A investigação foi aberta para apurar suspeitas de superfaturamento e desvio de recursos na Petrobras.
Sobre a representação que os tucanos pretendem abrir no Conselho de Ética do Senado para que as denúncias sejam apuradas, Dilma se limitou a dizer que "o PSDB entra com as representações que quiser em Brasília".
Mais Médicos

A UBS visitada pela presidente, no Jardim Jacy, é atendida pelo programa Mais Médicos, uma das bandeiras da campanha de Dilma à reeleição. Ela voltou a destacar que São Paulo foi o Estado que mais demandou profissionais ao programa e que 100% dos pedidos dos municípios cadastrados foram atendidos.


— Muita gente pensa que o Mais Médicos foi feito para atender as regiões mais distantes deste País [...] Ele foi feito para atender as áreas mais isoladas, mas a principal demanda vem das cidades mais populosas. São Paulo foi o Estado que mais demandou médicos ao programa.
Acusada pelo seu principal adversário na disputa ao Planalto, Aécio Neves (PSDB), de ter dificuldades de se apresentar ao povo e privilegiar agendas em locais fechados, Dilma se despediu após uma curta conversa com a imprensa para ir até o grupo de pessoas que a chamava no pátio da UBS.

— Agora vocês me desculpem, mas eu vou lá atender as pessoas. Se eu não for, nós vamos ter mais um problema para eu responder aqui.
Em seguida, a candidata foi até o grupo, sempre cercada por seguranças e assessores, abraçou algumas crianças e tirou fotos. Em menos de 10 minutos, estava no carro pronta para ir embora.
Os portões da unidade foram fechados durante a visita e só pode entrar quem tinha consulta marcada. O acesso dos jornalistas ao interior do prédio foi controlado e a entrevista coletiva aconteceu no pátio da UBS. A assessoria do comitê de Dilma afirmou que se tratou de uma agenda de "presidenta e de candidata".
Padilha

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, também esteve em uma a UBS (Unidade Básica de Saúde) da Grande São Paulo nesta segunda-feira. Em uma visita menos formal que a da presidente, ele usou um avental médico e conversou com funcionários e pacientes, acompanhado pela imprensa.
Na unidade, que fica no Jardim Munhoz Junior, em Osasco, o candidato prometeu que, se eleito, vai implantar o programa Mais Médicos no Estado de São Paulo, inspirado no programa do governo federal.

— Vou implementar o Mais Médicos integralmente aqui no Estado de São Paulo através do Mais Médicos Paulista, que vai ter apoio do governo do Estado para criar pelo menos 16 novas faculdades de medicina no Estado de São Paulo.


Com discurso afinado a jovens, Campos volta a prometer escola em tempo integral


Campos e Marina durante encontro com jovens em São Paulo Diego Junqueira/R7

O candidato à Presidência da República Eduardo Campos, do PSB, voltou a repetir nesta segunda-feira (4), durante encontro com jovens em São Paulo, duas promessas para a educação brasileira: escola em tempo integral e passe livre para estudantes.

Campos e a ex-senadora Marina Silva, candidata à vice em sua chapa, se encontraram hoje com cerca de 150 membros da juventude do PSB e dos outros partidos que fazem parte de sua coligação: PPS, PPL e PRP. Eles receberam a chamada Carta das Juventudes, com propostas para um eventual mandato de Campos à frente do Palácio do Planalto.

Entre as propostas apresentadas estão a inclusão digital, o combate ao desmatamento, o desenvolvimento sustentável, educação púbica de qualidade, além de políticas voltadas para minorias como jovens negros, população indígena, grupos LGBT, etc.
Apresentada como “mantenedora da utopia das juventudes”, Marina se disse “emocionada” com a carta dos jovens, lida em voz alta para os candidatos.

— Esse é o momento de fazer política com propostas, ideias e generosidade.
Já Campos insistiu que é preciso “inverter prioridades” ao tratar da educação no País. Duas vezes governador de Pernambuco, o presidenciável elencou medidas de seus mandatos para sustentar suas propostas.

— Fiz o maior conjunto de escolas em tempo integral desse País.
Marina, que se definiu como um “milagre da educação”, afirmou que sua chapa representa uma oportunidade para eleger um presidente “a partir de um programa de governo”.

— Já tivemos um presidente eleito fazendo um apelo aos brasileiros para que o ajudasse a estabilizar a inflação. Teve outro presidente que foi eleito escrevendo uma carta para os brasileiros pedindo um voto de confiança para o ajudar a promover o desenvolvimento (..) Agora queremos ganhar a eleição com a carta dos brasileiros.
Ataques

Em meio a elogios à juventude brasileira, o encontro na capital paulista manteve o tom das últimas semanas, com ataques aos dois principais adversários na corrida ao Planalto.
Antes de ser perguntado de onde viria o dinheiro para financiar suas propostas, Campos se antecipou e disse que “tem que ter dinheiro” para o que chama de “inversão de prioridades”.

— Teve dinheiro para ajudar os bancos no governo do PSDB. Tem dinheiro pra aumentar os juros [no governo do PT]. Então tem que ter dinheiro para mudar as prioridades.
Segundo Campos, “nossos adversários já tiveram 20 anos no governo, e já fizeram tudo o que poderiam fazer”.




Para reverter rejeição, Padilha aposta em corpo a corpo ao lado de nomes conhecidos do partido

Lula, Marta Suplicy, Fernando Haddad e Eduardo Suplicy já participaram de agendas

Alexandre Padilha esteve em Osasco nesta segunda-feira Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo/04.08.2014


Alexandre Padilha (PT), candidato ao governo de São Paulo, tem duas estratégias para tentar reverter a rejeição dos eleitores e a baixa intenção de votos no Estado. Em visita a UBS (Unidade Básica de Saúde) de Jardim Munhoz Júnior, em Osasco, nesta segunda-feira (4), Padilha declarou que irá investir em campanha na rua e na presença de outros políticos do PT.

— Vamos fazer aquilo que só o PT, só os aliados da Dilma, só os aliados do presidente Lula, só quem foi ministro de Lula e Dilma como eu podemos fazer que é campanha na rua. Vamos aliar estudos e projetos técnicos com forte atividade de campanha nas ruas com a nossa militância mostrando que temos a capacidade de construir uma mudança de verdade do Estado de são Paulo.
A figura da presidente Dilma terá papel importante na campanha de Padilha.

— Tenho orgulho de ter sido ministro da presidenta Dilma, de ter sido ministro do Lula e tenho orgulho de defender o governo da presidenta aqui no estado de São Paulo. Eu não escondo a presidente de nada. Vamos mostrar que o Mais Médicos foi implementado com parceria da presidenta Dilma, que essa nova unidade básica [de saúde] equipada foi feita enquanto eu era ministro da Dilma. Nós vamos mostrar o que a presidenta Dilma fez no nosso Estado de são Paulo.




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