quinta-feira, 27 de março de 2014

A PRIMEIRA MULHER A SER ELEITA NO BRASIL!!!

A primeira mulher eleita na história política do Brasil

 
Carlota de Queiroz - A única mulher entre 254 homens na Câmara dos Deputados, em 1934
 
 
 
A primeira mulher eleita na história política do Brasil

A primeira eleita

“Há 76 anos, Carlota Pereira de Queiroz abria os caminhos para a igualdade de gênero no País e a entrada da mulher na política brasileira

Jorge Caldeira

Carlota Pereira de Queiroz (1892-1982) foi a primeira mulher a ser eleita no Brasil para a Constituinte de 1934. Médica, ficou conhecida por seu trabalho durante a Revolução de 1932, quando organizou o atendimento aos combatentes feridos. Na esteira dessa revolução, foram convocadas eleições, as primeiras nas quais mulheres puderam votar e serem votadas.

Do trabalho dos congressistas, resultou a primeira Constituição em que os direitos da mulher se equiparavam formalmente aos dos homens. Ao final dos trabalhos, Carlota Pereira de Queiroz fez um discurso, do qual foi retirado o trecho ao lado, avaliando os avanços na condição da mulher:

"Ao ocupar novamente a tribuna desta Casa, a que muito me honro de pertencer, sejam as minhas primeiras palavras de regozijo, por ver, definitivamente, confirmada, entre nós, a colaboração da mulher na política do País, com a eleição de várias representantes femininas para as assembléias constituintes estaduais.

Coube-me o privilégio de ser a iniciadora dessa nova época. Coincidência apenas, nada mais. Há sempre uma série de fatores que preparam um fenômeno social, e só a casualidade faz com que seja este ou aquele o primeiro por ele atingido. O indivíduo, em tais situações, nada significa, nunca se trata de uma consagração pessoal. No caso em questão, foi exatamente o que se deu.

Situações como essa, em que me vi arrastada pela deliberação coletiva de um povo, que, por força de circunstâncias, me elegeu como sua primeira representante feminina para o Parlamento, caberiam melhor a espíritos combativos, que se lançassem na luta, com largas visões de futuro. Mas nunca foi esse o meu feitio. E, receosa de vir a prejudicar até o êxito futuro dessa causa tão promissora, procurei agir com prudência, para que ela viesse a realizar um dia os altos fins a que estava destinada. Agora, sentindo já a continuação dessa modesta obra de principiante, sinto-me quase envaidecida da missão que me coube preencher.

Perdoem-me, portanto, as minhas colegas femininas, se cheguei a desapontá-las com o meu modo de agir, apagado e tranquilo, que lhes há de ter parecido até de todo improdutivo... Não me acodem remorsos neste momento, porque já me é dado contemplar, cheia de orgulho, as minhas continuadoras. Ao menos, prestei-lhes o serviço de não lhes perturbar a marcha triunfante...

Embora não me arrogue direitos de líder feminista, mesmo porque sempre fui contrária às organizações partidárias exclusivamente femininas, cabe-me hoje uma pequena responsabilidade no modo por que foi orientada, no seu início, a colaboração da mulher na política, entre nós. E, por essa razão, sinto-me obrigada a fazer algumas considerações a respeito da situação da mulher, em face da nova Constituição Brasileira. Justifica essa minha atitude um artigo recentemente publicado na revista americana Equal Rights, da Comissão Interamericana de Mulheres, que acabo de receber dos Estados Unidos. Esse fato levou-me à convicção de que o posto de única mulher eleita é de repercussão muito maior do que parecia ter à primeira vista, porque representa um passo a mais na evolução de um problema mundial. Assinado pelas senhoras Helen Will Wood e Betty Gram Swing, membros da Comissão Intercontinental de Ratificação e Adesão, representa o referido artigo, intitulado "An Appraisal of the New Constitution of Brazil", uma grande deferência prestada por aquela agremiação à nova Constituição brasileira. E, em homenagem à sua diretoria, que assim nos distingue, é que dele me ocupo perante esta Assembléia.

Em relação ao sufrágio universal, aos direitos e garantias dos cidadãos e à legislação do trabalho, consideram, aquelas autoras americanas, que a Constituição brasileira alcançou fins muito elevados. Julgam-na demasiado longa, mas bastante clara. Afirmam ainda que é obra de um povo progressista e amante da liberdade, porque reconhece a igualdade de todos perante a lei, permite às mulheres o exercício de cargos públicos, institui o concurso obrigatório para admissão aos mesmos e favorece a completa expansão cultural da mulher, admitindo-a nos cursos universitários.

Essa opinião, por todos os modos respeitável, sobre o assunto precisa acabar por nos convencer, a nós, mulheres brasileiras, de que o chamado problema do 'feminismo' deixou de existir entre nós com a promulgação da nova Constituição."

Claro, ainda haveria um longo caminho até a Presidência da República. Mas, como dizia Mao Tse Tung: "Toda longa marcha começa com um primeiro passo".

O texto acima faz parte do livro Brasil - A História Contada por Quem Viu, organizado por Jorge Caldeira e publicado pela Editora Mameluco.”

Fonte: Revista Brasileiros – Edição 41 – dezembro 2010

A MULHER NA POLÍTICA BRASILEIRA!!!

82 anos antes de Dilma, Alzira Soriano abriu espaço feminino no Executivo

Em 1928, Alzira foi eleita prefeita no RN, a primeira da América Latina.
Confira histórico das primeiras mulheres no comando da política nacional.

Marília Juste Do G1, em São Paulo

Alzira Soriano, a primeira mulher eleita para um cargo executivo no país 
Alzira Soriano, a primeira mulher eleita para um
cargo executivo no país (Foto: Arquivo Pessoal)

Mais de 80 anos antes de Dilma Rousseff ser eleita a primeira mulher presidente do Brasil, Alzira Soriano foi a primeira escolhida pelo povo para um cargo executivo no país – quando mulheres nem sequer tinham o direito de votar. Em 1928, Alzira, viúva e mãe de três filhas, conquistou 60% dos votos e em 1º de janeiro do ano seguinte foi empossada prefeita de Lajes, no Rio de Grande do Norte. Foi a primeira mulher da América Latina a assumir o governo de uma cidade, segundo notícia publicada na época pelo jornal americano “The New York Times”.
A distância no tempo não é apenas grande entre Alzira e Dilma, mas entre ela e todas as outras mulheres que assumiram cargos executivos no país. A primeira prefeita de uma capital, Maria Luiza Fontenele, de Fortaleza, tomou posse 57 anos depois de Alzira, em 1986. A primeira governadora, Iolanda Fleming, do Acre, em maio do mesmo ano. A primeira prefeita da maior cidade do país, Luiza Erundina, em 1989.
Além de uma bisneta de Alzira, Maria Luiza Fontenele, Iolanda Fleming, Luiza Erundina e duas cientistas políticas conversaram com o G1 e deram suas avaliações sobre o papel das mulheres brasileiras no Executivo.
“Alzira foi uma mulher à frente de seu tempo, que empurrou a história do país para frente”, diz Erundina, que atualmente é deputada federal. “Toda a evolução da participação da mulher na política brasileira nasce com a ousadia dela”, afirma.
A bisneta da primeira prefeita, a médica Lana Patrícia, de 40 anos, não chegou a conhecê-la pessoalmente, mas sabe bem as histórias sobre a personalidade da primeira prefeita. “Ela não levava desaforo para casa. Era uma mulher muito rígida, muito séria, que comandava com respeito”, conta.
“Depois de prefeita, ela ainda foi eleita vereadora. Não era o comum da época, mas ela não se importava com nada disso”, diz Lana. A família guarda as históricas fotos de Alzira Soriano. Em uma delas, a prefeita aparece em meio ao seu gabinete formado exclusivamente de homens.
Alzira Soriano em seu gabinete no governo de LajesAlzira Soriano em seu gabinete no governo de Lajes (Foto: Arquivo Pessoal)

Alzira ficou apenas um ano no cargo, pelo então Partido Republicano. Em 1930, descontente com a eleição de Getúlio Vargas, ela deixou a função. Apenas dois anos depois disso, em 1932, mulheres conquistariam o direito de votar.

“O voto feminino no Brasil foi conseguido muito tardiamente”, avalia a cientista política Jussara Prá, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Mesmo depois dessa conquista, a restrição ao voto dos analfabetos limitou muito o voto das mulheres – que, em sua maioria, não estudavam. A participação das mulheres cresceu depois dos anos 70”, explica.
Nota no jornal americano 'New York Times' sobre a eleição de Alzira SorianoNota no jornal americano 'New York Times'
sobre a eleição de Alzira Soriano
(Foto: Reprodução/NYT)

E mesmo após os anos 1970, segundo ela, o voto da mulher era marcado pelo conservadorismo e pela resistência a apostar em algo novo. “Ainda hoje há essa cultura de que mulher não vota em mulher e que política é assunto de homem. Temos muitos casos de representantes ligadas a características masculinas – com o traço da cultura política, que é masculina”, afirma Jussara Prá.
Para Maria Luiza Fontenele, primeira prefeita de uma capital, pelo PT, a experiência rendeu apenas desilusão. Oriunda do movimento estudantil e de organizações feministas, ela conta que mudou sua visão da política após a passagem pela prefeitura de Fortaleza, marcada por intensas greves e protestos violentos.

“Descobri que não adiantava apenas ser honesta e querer o melhor para o povo, porque a lógica do sistema é contrária a isso”, afirma. “A experiência da prefeitura me ajudou a perceber que as coisas não mudavam não porque nós, mulheres, não tínhamos poder. Não era questão de ter poder”, afirma.
Maria Luiza deixou a política e hoje participa de um grupo chamado “Crítica Radical”, que prega “uma nova força de organização das relações humanas.” Para ela, a eleição de Dilma Rousseff tem “pouco impacto.” “Achar que uma mulher no Brasil, como um negro nos Estados Unidos, vá mudar alguma coisa é ingenuidade,” diz.
(Arte/G1)
Para a primeira mulher a tomar posse de um governo estadual, no entanto, a avaliação é diferente. Iolanda Fleming, do PTB, foi eleita vice-governadora do Acre em 1983. Quando o governador Nabor Júnior deixou o cargo em 1986 para disputar o Senado, ela se tornou a primeira mulher a governar um estado brasileiro – mais tarde, em 1995, Roseana Sarney, do Maranhão, se tornou a primeira governadora eleita do país.
“Enfrentei dificuldades e, não vou mentir, preconceito”, conta. “Mas tive o apoio bem próximo do movimento feminista e conseguimos superar o atraso na mentalidade de alguns para fazer um bom governo”, afirma.
A ex-prefeita Luiza Erundina também revela preconceito – um “preconceito triplo”. “Somam-se em mim várias características: eu sou mulher, nordestina e de esquerda”, conta. “Tudo isso dificultava as pessoas a enxergarem o momento histórico que era ter uma mulher na prefeitura de São Paulo”, conta a deputada reeleita em 2010, agora no PSB.
Erundina afirma que sofreu com o machismo até mesmo dentro de seu então partido, o PT. “Os dirigentes do partido não esperavam que eu vencesse a prévia. Depois, que eu vencesse a eleição. Foi um momento complicado”, afirma.
Para ela, o PT e a sociedade brasileira evoluíram muito até a eleição de Dilma Rousseff. “Vão aí 20 anos e 20 anos de muitas mudanças. Mas ainda assim é um processo lento. Se você vir a eleição da Alzira até hoje, são 82 anos”, conta.
A cientista política Maria do Socorro Souza Braga, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), concorda. “O Brasil demorou muito para levar uma mulher à presidência. Argentina, Chile, Nicarágua fizeram isso antes. Nesses 80 anos, o país se modernizou em muitas áreas, mas essa questão demorou.”
Dilma Rousseff 
Dilma Rousseff, a primeira presidente do Brasil
(Foto: Roberto Stuckert Filho)
Erundina comemorou a eleição de Dilma. “É uma mulher presidente e não é qualquer mulher. É uma mulher que tem o histórico, a competência e a responsabilidade de Dilma Rousseff. É um momento muito importante para a história do Brasil e a para a história das mulheres do Brasil”, diz ela.
“É para celebrar. No entanto, não podemos ter a ilusão de que, por isso, as mulheres conquistaram a igualdade. As mulheres ainda são menos de 9% da Câmara dos Deputados e a nossa representação caiu. Na Argentina, as mulheres são 40% da Câmara”, afirma.
Jussara Prá faz a mesma avaliação. “No Brasil, ainda há uma sub-representação da mulher nos cargos políticos”, afirma. “Em países nórdicos, por exemplo, há uma equiparação de homens e mulheres nos órgãos representativos. A Argentina, aqui do lado, é mais avançada com relação a isso. O Brasil é dos mais atrasados”, diz.
Maria do Socorro Braga diz que o governo Dilma será “muito simbólico”. “Por tudo isso, Dilma tem a responsabilidade de mostrar que é capaz. Aos homens, que pode governar como eles e às mulheres de que outras também podem. Será um exemplo para as próximas que virão”, afirma.

DEPUTADO RAIMUNDO BELO VISITA INTERIOR !!!


Juntamente com o Secretário de Obras Nenê belo o deputado Raimundo Belo Visita Interior e Anuncia novas Obras.




O competente Deputado Estadual Raimundo Belo, esteve na manhã desta quinta-feira visitando 18 km de estrada que liga a cidade de Capitão Poço a comunidade de Induazinho via Barro Vermelho na zona rural deste Município, no decorrer da visita o Deputado anunciou que serão construídos 16 metros de ponte nesse trecho que citamos, ponte totalmente em concreto, (Cimento Armado), substituindo a ponte existente que ainda é de madeira. A população de Capitão Poço e dos municípios vizinhos está de parabéns por ter um Deputado atuante e que não se cansa de alocar recursos para o desenvolvimento dessa região, demonstrando assim um grande respeito e consideração pelo seu povo.
Texto e Fotos:
 Paulo Dourado
Via Blog do rnaldo Leão
 CONFIRA FOTOS:






NIVER DO CARTÃO POSTAL PARAENSE!!!

Ver-o-Peso em festa pelos 387 anos


Ver-o-Peso em festa pelos 387 anos (Foto: Jader Paes/Diário do Pará)
(Foto: Jader Paes/Diário do Pará)

Ainda no escuro da madrugada, a agitação já toma conta do local. São carregadores abastecendo os mercados de carne e peixe, os feirantes armando suas barracas, o tradicional café da manhã, além da presença de compradores e turistas. Assim é a rotina da considerada maior feira livre a céu aberto da América latina, o complexo do Ver-o-Peso, que reúne os mercados de peixe e carne e as feiras de alimento e do açaí e que completa hoje 387 anos.

Segundo o Dieese/PA, são aproximadamente cinco mil trabalhadores distribuídos em cerca de 12 atividades comerciais. Do peixeiro ao fruteiro, ou das erveiras ao vendedor de artesanato, que ajudam a fazer do Ver-o-Peso um dos principais cartões postais de Belém. “É um lugar que, para muitos de nós, é como se fosse nossa segunda casa”, diz Henrique Moraes, vendedor de camarão há 51 anos na feira.

Apesar da rotina de trabalho, que começa na madrugada, o sentimento dos feirantes é festivo. “Nós chegamos aqui todos os dias por volta das 3 horas da madrugada. A gente poderia estar de mau humor, mas aqui a alegria e diversão são mandamentos que nos ajudam a seguir essa rotina”, conta Thiago Santos, peixeiro.

E disposição e bom humor, de fato, não faltam aos feirantes do Ver-o-Peso. “A rotina é essa mesmo, desde cedo já estamos em nossas barracas, prontos para mais um dia de trabalho. Aqui passo o maior tempo do meu dia, já que em casa eu vou apenas pra dormir e acordo logo cedo para vir para cá novamente”, declara Paulo Dantas, fruteiro.
Na parte que inclui a feira do açaí, a movimentação também é intensa de trabalhadores que desde cedo atravessam as ilhas em embarcações transportando o fruto típico da mesa do paraense. “Dos 387 anos do Ver-o-Peso, 36 deles são da minha vida fazendo essa travessia do açaí para a mesa do paraense”, diz Carlos Santana, vendedor de açaí.

EXPERIÊNCIAS
A experiência de cada trabalhador ajuda a contar a história do Ver-o-Peso. “Trabalho aqui no “veropa” desde os meus 10 anos junto com meu pai. Hoje estou com 42 anos e meus dois filhos já estão trabalhando comigo. Essa minha relação com a feira foi passada por meu pai e agora estou repassando aos meus filhos”, diz Marcos Vinicius Sousa, coordenador do Mercado de Peixe do Ver-o-Peso.

No setor das erveiras, a história da hereditariedade familiar se repete. É o caso da dona Coló que, junto dos filhos, já é figura carimbada entre as vendedoras de banho e mandingas da feira. “Estão aqui meu marido e meus três filhos. O “veropa” é nossa casa, nossa vida e onde tiramos o nosso sustento”, diz dona Coló.
Em meio a comemoração, os feirantes e consumidores destacam a preocupação com o descaso público. “Essa feira é a referência da cidade e precisa receber mais cuidados da prefeitura”, destaca Manoel Rodrigues, frequentador. “O melhor presente de aniversário para o Ver-o-Peso seria uma melhor atenção para a feira. Por isso, ofereço o banho de sete ervas cheirosas para que tragam mais sorte, felicidade, prosperidade, sucesso, amor e união ao “veropa”, conclui dona Coló.

(Diário do Pará)

NOTÍCIAS DA ALEPA!!!


AL lança livro com sua história

A Assembleia Legislativa do Pará (AL) lançou, ontem à noite, no Hangar, a Coletânea dos 190 Anos do Poder Legislativo. A coletânea é a primeira e a mais completa publicação sobre a história do Legislativo paraense. Antes do Pará, somente os estados de São Paulo e Minas Gerais possuíam livro de igual valor. A pesquisa que resultou na coletânea foi conduzida por um período de oito meses por uma comissão de sete servidores da AL e voluntários com o auxílio de um consultor.

A coletânea traz vídeos sobre reuniões de políticos, áudios sobre as primeiras sessões, manuscritos e 10 mil fotografias que mostram a atuação dos deputados, dos mais antigos aos mais atuais. Entre os destaques da publicação estão o acervo de fotos da promulgação da Constituição de 1947 e de uma reunião da primeira deputada estadual eleita no Pará, ao lado do então governador Magalhães Barata. A coletânea traz ainda 300 ilustrações, algumas delas inéditas, entre fotos, depoimentos e charges sobre a promulgação da Constituição do Brasil de 1824, por ato do imperador Dom Pedro I, datado de 24 de março, que determinou a realização de eleições para as Assembleias Provinciais.

A AL homenageou os deputados estaduais vivos mais antigos do estado, entre os quais Jorge Arbage, Brabo de Carvalho, Gerson Peres e José Augusto de Oliveira. Jorge Arbage, o mais antigo de todos, hoje com 90 anos, foi deputado estadual na legislatura de 1947 a 1970. Ele destacou que a história do Pará não cabe em um livro, mas que a coletânea tenta resgatar a memória de parte de uma história que a sociedade ainda não conhece.

Além dos mil exemplares distribuídos para os convidados, a AL pretende reproduzir outras cópias para as bibliotecas e escolas públicas do Estado. “Esta publicação representa a satisfação de ex-deputados, viúvas e funcionários antigos ainda na ativa de fazer parte desse momento inédito. É importante que a sociedade conheça a história do parlamento no Pará”, considerou o presidente da AL, deputado Márcio Miranda.

(Diário do Pará)


quarta-feira, 26 de março de 2014

NOTÍCIAS DA HORA!!!


Asdrubal Bentes já não é mais deputado


O ex-deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA) entregou seu pedido de renúncia à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em Brasília, por volta das 16h40m desta quarta-feira (26). Com a renúncia, a Mesa cancelou a reunião que havia marcado para às 18h, que decidiria a abertura do processo de perda de mandato contra o deputado.

"Ainda 'estou' deputado. Logo mais, vou apresentar uma carta, antes da reunião da mesa. O principal motivo foi não causar nenhum constrangimento a essa Casa e aos meus colegas", disse aos jornalistas, pouco antes de entregar a carta. Além disso, Asdrúbal voltou a afirmar que, após cumprir a pena, pretende se candidatar novamente. "Não saio pela porta dos fundos. Saio de cabeça erguida. Não são 13 votos de 13 laqueaduras que vão derrubar 85 mil votos", disse.

Desde ontem, quando se apresentou ao juiz Nelson Ferreira Junior, da Vara de Execuções Penais e de Medidas Alternativas do DF (Vepema), o deputado paraense cumpre prisão em regime aberto. Com a decisão, Bentes fica em liberdade, mas terá de cumprir condições determinadas pela Vara de Execuções Penais: manter residência em endereço fixo, se recolher até as 21h e permanecer em casa nos domingos e feriados por período integral, salvo em caso de autorização judicial.

Por enquanto, Bentes não poderá se ausentar do Distrito Federal, onde deve se apresentar à Justiça a cada três meses.

PRISÃO
Asdrubal Bentes foi condenado à pena de três anos e um mês em regime aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo crime de esterilização irregular de mulheres. Asdrúbal Bentes disse que, com a renúncia, buscou evitar o constrangimento dos colegas de prosseguirem com o processo de cassação.
(Luiza Mello/Diário do Pará especial para o DOL)

NOTÍCIAS DO ESTADO!!!


Morte é reflexo da superlotação nas casas penais

Após as imagens do bárbaro crime ocorrido no último dia 10, no interior do Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), serem divulgadas na internet, a Pastoral Carcerária de Belém disse recriminar a morte em presídios e, principalmente, a falta de respeito ao cidadão.
Em entrevista ao DOL na tarde desta quarta-feira (26), o diácomo Ademir, membro da Pastoral, disse que acredita que situação é reflexo da superlotação em que vive as casas penais. "É muito importante que seja feito um trabalho de ressocialização para que situações como essa não aconteçam. Mas infelizmente, em muitos lugares, não conseguimos pela falta de estrutura e superlotação".
O diácono espera que o caso seja apurado. "Nós recriminamos essa atitude, pois, em primeiro lugar, temos que respeitar o ser humano. Essa situação tem que ser apurada com rigor, não só a morte, mas também a divulgação dessas imagens", afirmou.
Um inquérito policial foi aberto para investigar o crime que tirou a vida do interno Dirceu Pimentel Brasil, 33 anos. Ele foi morto a estocadas e tudo foi filmado por câmeras celulares.

(DOL)