quarta-feira, 13 de março de 2013

QUEM É O NOVO PAPA?


Quem é Jorge Mario Bergoglio, o agora papa Francisco I
O argentino é o primeiro papa jesuíta e o primeiro do continente americano

O cardel argentino Jorge Mario Bergoglio, novo papa, em missa na igreja de São Cayetano em Buenos Aires, em 07 de Agosto de 2009 (Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko, file)
Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires. De família italiana, um dos cinco filhos de um trabalhador ferroviário e uma dona de casa. Estudou química no ensino técnico e, aos 21 anos, decidiu tornar-se padre. Bergoglio entrou para Companhia de Jesus em 11 de março de 1958 e foi ordenado em 13 de dezembro de 1969. É o primeiro papa jesuíta e o primeiro do continente americano. É também o 12º papa não europeu, o primeiro desde 731. 

O argentino tem licenciatura em filosofia pelo Colegio Máximo San José, em San Miguel. Lecionou filosofia, literatura e psicologia.
Entre 1973 e 1979, período que abrangeu a ditadura militar argentina, foi provincial (um cargo de comando da Ordem dos Jesuítas) dos jesuítas na Argentina. Em 1980, tornou-se reitor do seminário San Miguel – onde estudara anos atrás. Bergoglio fez o doutorado na Alemanha. Ao retornar para a Argentina, atuou em Córdoba.
Em 20 de maio de 1992, foi nomeado bispo titular de Auca e um dos quatro auxiliares de Buenos Aires. Em junho de 1997, assumiu o cargo de bispo adjunto, por conta de problemas de saúde do então titular da arqudiocese de Buenos Aires, Antonio Quarracino. Em 28 de fevereiro de 1998, tornou-se o titular.

Em 21 de fevereiro de 2001, foi ordenado cardeal por João Paulo II. Bergoglio foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos da Argentina de 8 de novembro de 2005 a 8 de novembro de 2011.
No conclave realizado em 2005, após a morte do papa João Paulo II, Bergoglio foi o segundo cardeal mais votado. Sua idade avançada fez com que ele não aparecesse entre os cardeais mais cotados para suceder Bento XVI.
 Bergoglio é considerado conservador e uma voz ativa na Argentina contra o aborto e a união homossexual. Em 2010, afirmou que a adoção de crianças por gays é uma forma de discriminação contra elas, o que motivou uma reação pública da presidente Cristina Kirchner. Mesmo contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Bergoglio diz que os homossexuais merecem respeito.

Apesar de conservador, diz que o uso de camisinhas pode ser "tolerado" como forma de evitar infecções. Também criticou padres que se recusam a batizar filhos de mães solteiras. Em 2001, visitou um sanatório, onde lavou e beijou os pés de 12 pacientes com Aids.
Bergoglio é conhecido também por sua humildade. Antes de se tornar papa, vivia em um pequeno apartamento e andava de transporte público. Quando foi nomeado cardeal, convenceu centenas de argentino a não viajar até Roma para celebrar. Ele disse que o dinheiro que seria usado na viagem deveria ser doado aos pobres.

POR ARNALDO LEÃO!

FONTE: INTERNET

O PERFIL DO NOVO PAPA



Veja o perfil do argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa, Francisco I
Pontífice tem 76 anos, nasceu em Buenos Aires e é engenheiro químico.
Bergoglio virou sacerdote quase uma década após perder um dos pulmões.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, agora Papa Francisco I, nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Arcebispo de Buenos Aires e primado da Argentina, ele é um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores, que apreciam sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação. É reconhecido por seus dotes intelectuais e considerado dialogante e moderado, amante do tango e do time de futebol San Lorenzo.

Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se engenheiro químico. Escolheu depois o sacerdócio, quase uma década após perder um pulmão por uma doença respiratória e de deixar seus estudos de química, ingressando em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século XVI.

Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile, retornando à Argentina no ano seguinte. Entre 1964 e 1965, foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé. Em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires.
Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969.
Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979.

Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele virou arcebispo titular de Buenos Aires. Atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.
Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II em 1998. Em 2001, João Paulo II o nomeou primaz da Argentina. Ele ocupou então a presidência da Conferência Episcopal durante dois períodos, até que deixou o posto porque os estatutos o impediam de continuar.

Bergoglio foi na Santa Sé membro da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e a Pontifícia Comissão para a América Latina.
Filho de uma família de classe média com cinco filhos, de pai ferroviário e mãe dona de casa, o novo Papa é pouco inclinado a aceitar convites particulares e tem um "pensamento tático", de acordo com especialistas.
Polêmica na ditadura

A ascensão religiosa de Jorge Mario Bergoglio coincidiu com um dos períodos mais obscuros da Argentina: a ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1982. Ele foi acusado de retirar proteção de sua ordem a dois jesuítas que foram sequestrados clandestinamente pelo governo militar por fazerem trabalho social em bairros de extrema pobreza. Ambos os padres sobreviveram a uma prisão de cinco meses.

O caso é relatado no livro "Silêncio", do jornalista Horacio Verbitsky, também presidente da entidade privada defensora dos direitos humanos CELS. A publicação leva em conta muitas manifestações de Orlando Yorio, um dos jesuítas sequestrados, antes de morrer por causas naturais em 2000.
"A história o condena: o mostra como alguém contrário a todas as experiências inovadoras da Igreja e, sobretudo, na época da ditadura, o mostra muito próximo do poder militar", disse há algum tempo o sociólogo Fortunato Mallimacci, ex-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires.

Os defensores de Bergoglio dizem que não há provas contra ele e que, pelo contrário, o novo Papa ajudou muitos a escapar das Forças Armadas durante os anos de chumbo no seu país.
Preocupação social

No Vaticano, longe de possíveis manchas dos tempos de ditadura, é esperado que o homem silencioso que agora é Papa conduza a estrutura da Igreja Católica com mão de ferro e com uma marcada preocupação social.
Políticos argentinos foram repetidamente alvo da retórica afiada do sacerdote, acusados por ele de não combater a pobreza e preocuparem-se apenas em seguir no poder.

Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho, em um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires, no coração da cidade. A imprensa local lembra hoje que, da janela de seu apartamento, foi testemunha da violência na Praça de Maio durante a crise de dezembro de 2001.
Indignado, ligou para o ministro do Interior para lhe pedir que desse instruções para que os agentes diferenciassem entre ativistas e correntistas que reivindicavam seus direitos.

Em 2004, após a tragédia da boate Cromagnon, percorreu os hospitais da cidade para ajudar as famílias das vítimas .
Pouco amigo de aparições na imprensa, Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que, quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais.
O novo papa é um amante dos autores clássicos, gosta de tango e não esconde sua paixão pelo futebol, especialmente pelo San Lorenzo de Almagro – tem uma camisa assinada pelo elenco

'Destruição do plano de Deus'
Em 2010, ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.

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O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran. Bergoglio escolheu se chamar
Papa Francisco I.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.

A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.

Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada de fiéis apesar da chuva, o argentino afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.
Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos do mundo para "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".
Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.

"Rezem por mim, e nos veremos em breve", afirmou, acrescentando que, nesta quinta-feira, pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.

A IGREJA CATÓLICA TEM UM NOVO PAPA!!!



Em seu primeiro pronunciamento como papa Francisco I, o argentino Jorge Mario Bergoglio pediu aos fiéis que orem a Deus para que lhe abençoe e lembrou o antecessor, Bento XVI. Também destacou que o caminho que a Igreja deve seguir é o da fraternidade e do amor.
Ele pediu orações a “todos os homens e mulheres de boa vontade” para ajudá-lo a liderar a Igreja Católica. “Eu pediria para orarem a Deus para que ele me abençoe”, disse o novo pontífice à multidão que o aguardava na Praça de São Pedro. 
“Começamos este caminho da Igreja Católica Apostólica Romana, bispo e povo, juntos, em irmandade, amor e confiança recíproca. Rezemos uns pelos outros, por todo o mundo, para que haja uma grande irmandade. Este caminho deve dar frutos para a nova evangelização”, ressaltou.
No início de seu pronunciamento, Francisco I lembrou sua origem argentina: “Sabeis que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma e parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo no fim do mundo, mas já estamos aqui”.
Ao mencionar Joseph Ratzinger, pediu que todos orassem por ele “para que o Senhor o abençoe”. Segundo fontes do Vaticano, o agora papa emérito acompanhou o anúncio e a apresentação do novo papa pela televisão. 
 POR ARNALDO LEÃO

FONTE: REVISTA VEJA

domingo, 10 de março de 2013

GOVERNO APRESENTA FERROVIA EM BELÉM

ORLA DE VILA DO CONDE BARCARENA PARÁ







Estrada de Ferro 151 ligará Açailândia, no Maranhão, a Vila do Conde, em Barcarena
Brasília
Da Sucursal
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza na próxima quinta-feira (14), no Hangar, em Belém, uma reunião participativa com autoridades do Estado, prefeitos, empresários e parlamentares da bancada federal para apresentação de maiores detalhes sobre o edital e contrato das obras do trecho ferroviário entre Açailândia (MA) e o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, da Estrada de Ferro 151. O diretor geral da ANTT, Jorge Bastos, também participará das discussões.

No encontro também serão abordados os Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTA) que vão fornecer as regras da concessão à iniciativa privada do trecho. As obras integram o Programa de Investimentos em Logística do Governo Federal, anunciado em 2012.

A extensão até Barcarena da ferrovia entrou no Plano Nacional de Viação (PNV) em 2008, através de emenda apresentada pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), quando o plano tramitou no Congresso Nacional. Nas emendas apresentadas, o parlamentar paraense aprovou ainda a ampliação da EF-151 até Curuçá, onde será construído o Porto de Espadarte, que está em estudo de viabilidade. Além disso, Flexa Ribeiro também articulou aprovação de outra emenda, criando a estrada de ferro entre Cuiabá, no Mato Grosso, e Santarém, no oeste do Pará. Essa ferrovia, EF-170, também já está em fase de estudos de viabilidade pelo Governo Federal.

No projeto original, a EF-151 em solo paraense iria somente de Açailândia até Belém. "Com a ampliação proposta e aprovada, atenderemos os portos de Vila do Conde e futuramente Espadarte. Isso vai garantir maior dinamismo econômico e atração de investimentos para todo o Estado, por conta da logística que teremos disponível. Além disso, reduz custo de transporte tanto para as empresas exportadoras como para a importação de insumos. Isso gera mais investimentos no Estado, mais emprego e mais renda", destacou Flexa Ribeiro.

LIGAÇÃO

O traçado da ferrovia, a partir de Açailândia, irá passar por Dom Eliseu, Ulianópolis, Paragominas, Ipixuna do Pará, Tomé-Açú, Acará, Moju, Abaetetuba e Barcarena. Além disso, o Governo Federal já autorizou, via Empresa de Planejamento e Logística (EPL), os estudos complementares para a ampliação até o município de Curuçá, para o Porto de Espadarte.

POR ARNALDO LEÃO!

FONTE: INTERNET



sábado, 9 de março de 2013

CHAMINÉ ANUNCIARÁ ELEIÇÃO DO NOVO PAPA



Vaticano instala chaminé que anunciará eleição do novo papa

Primeira votação do conclave deve acontecer na tarde de terça-feira, 12, após missa realizada na Capela Sistina
Chaminé é instalada no telhado da Capela Sistina, no Vaticano. Quando o novo papa for escolhido, o sistema liberará uma fumaça branca (EFE/EPA/CLAUDIO PERI)

A chaminé que indicará ao mundo a escolha do novo papa foi instalada na manhã deste sábado, na Capela Sistina, após a 9ª Congregação dos Cardeais, no Vaticano. Ela deve começar a funcionar já na terça-feira, 12, data do início do conclave. O resultado é esperado até o fim da mesma semana. Desde o início do século XX, nenhum conclave durou mais que cinco dias.

Os 115 cardeais eleitores se reunirão na capela para uma missa, após o que darão início à escolha do sucessor de Bento XVI. Durante o processo, eles ficam completamente isolados do mundo exterior. A eleição só é encerrada quando um candidato recebe mais de dois terços dos votos, ou seja, 77 dos 115 possíveis.


A cada votação realizada, as cédulas são queimadas em um dos fornos instalados na capela. Caso nenhum cardeal obtenha dois terços dos votos, o sistema libera uma fumaça preta, feita com a queima dos papéis, misturados a um produto químico. Quando a escolha do pontífice é concluída, a chaminé solta uma fumaça branca. Para tanto, são utilizadas duas estufas. Uma delas serve para queimar os votos, e a outra permite que a visibilidade da fumaça aumente, evitando confusões na cor.

Preparações – Antes do início da votação, são realizadas diversas reuniões, chamadas de congregações, para definir os procedimentos do escrutínio e traçar o perfil ideal de quem ocupará o cargo máximo dentro da Cúria Romana. De acordo com o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, a última congregação deve acontecer na segunda-feira, visto que muitos cardeais pediram para falar.


No primeiro dia do conclave, apenas uma votação está prevista. Nos dias seguintes, ocorrerão dois escrutínios, um de manhã e outro à tarde. Caso não haja consenso nos primeiros três dias de conclave, os cardeais fazem uma pausa para oração e retomam o trabalho de escolha em seguida.

POR ARNALDO LEÃO!

FONTE: INTERNET

sexta-feira, 8 de março de 2013

CONCLAVE COMEÇARÁ NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA




O Conclave que escolherá o novo papa terá início na próxima terça-feira, 12 de março. O comunicado foi feito nesta sexta pela Santa Sé. A missa Pro eligendo Romano Pontifice será celebrada pela manhã, na Basílica de São Pedro, antes que os cardeais se reúnam para tomar a decisão.

Os 115 cardeais eleitores, aqueles com menos de 80 anos, já chegaram ao Vaticano e estão participando das reuniões preparatórias ao Conclave que indicará o próximo líder dos católicos no mundo, que chegam a 1,2 bilhão de pessoas.

Não há nenhum claro favorito para substituir o papa Bento XVI à frente da Igreja, num momento em que Santa Sé enfrenta vários problemas, incluindo escândalos de abuso sexual e disputas internas de poder.

Bento, que anunciou a renúncia ao cargo no mês passado, encerrou na quinta-feira passada seu complicado pontificado de oito anos prometendo obediência incondicional ao sucessor. Ele é o primeiro papa em quase seis séculos a deixar o cargo com vida.

Os conclaves estão entre as eleições mais misteriosas do mundo, sem candidatos declarados, sem campanha eleitoral explícita, e com eleitores que muitas vezes conhecem poucos dos seus colegas. Todos eles juram manter segredo sobre os detalhes da votação.

TÁXI ELÉTRICO, UM BOM COMEÇO!



NÃO PARA NO PONTO
O taxista Alberto de Jesus Alves foi um dos primeiros a aderir:

"Os passageiros adoram"
Caso os 32 mil táxis que rodam em São Paulo fossem elétricos, diariamente seriam economizados 640 mil litros de combustível, 32 mil escapamentos deixariam de produzir gases e a poluição sonora sofreria uma sensível queda. Essas são as primeiras constatações de um projeto-piloto que existe na capital paulista desde a metade do ano passado e que, na terça-feira 5, chega ao Rio de Janeiro. O plano é testar a viabilidade de trocar pelo menos parte da frota por veículos 100% elétricos como o Nissan Leaf, utilizado na experiência.


O projeto começou em São Paulo com dois táxis elétricos rodando desde junho. Em dezembro, a cidade ganhou mais oito carros. Apesar das poucas unidades, eles já se tornaram um sucesso de público. “Os passageiros adoraram. É muito silencioso e econômico. Com a vantagem de que não polui nem precisa de água e óleo”, diz Alberto de Jesus Alves, um dos dois taxistas que rodam com o veículo nas ruas paulistanas desde o início do projeto. De fato, o Nissan Leaf chama a atenção pela economia: em cinco meses de testes, nos quais os taxistas rodavam seis horas por dia, cada motorista gastou R$ 537 em recargas. Se o consumo tivesse sido feito em gasolina, a conta final chegaria perto de R$ 2.300. Esses números colaboram com a principal intenção do projeto, que é mostrar que os carros elétricos podem baratear e ter chance no Brasil. “O projeto também tem como objetivo iniciar a discussão sobre a criação de incentivos fiscais

POR ARNALDO LEÃO!

FONTE: REVISTA ISTO É.