domingo, 27 de janeiro de 2019

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Abatido, cansado, com dores e sempre tomando medicamentos, um saco de colostomia, sem descanso a várias horas... triste e ressentido pelas mortes de brasileiros por causa da corrupção e descaso total dos governos anteriores com nosso país...Mas Deus dá o peso exato ao que a pessoa consegue carregar, pois o fardo é grande, mas a maioria do Brasil de bem está com você !

Força presidente Bolsonaro.


No Brasil os pobres são os mais roubados, mais mortos, mais taxados, mais culpados e os que mais trabalham. Só para provar esse último argumento, vejam o caso de Brumadinho, cadê os ricos, políticos e empresários que não estavam lá ? Somos um país socialista das desgraças para os pobres e capitalista para os ricos. A melhor justificativa do nosso caos brasileiro é a concentração de renda. Jamais as pessoas aceitariam trabalhar em condições desumanas, longe de suas famílias, correndo risco, se tivessem outras opções de vidas e pudessem exercer seus direitos. E que não queiram nos fazer de idiotas, de que não sabiam de nada. Esse desdém para o descumprimento das leis, inclusive ambientais, parte da perpetuação de que o mais forte, que possui o capital, pode tudo e os pobres têm que se submeterem e acabam aceitando as migalhas do suposto “desenvolvimento”, que só beneficia os que estão no poder e empresários. Se é que esses pobres trabalhadores têm algum direito, disso resulta unicamente porque venderam a sua força de trabalho, governo e empresas não fizeram-lhes favor nenhum. Até quando vamos culpar os pobres mesmo mortos? Prisão já para os culpados pelos assassinatos! Mais direitos no Brasil para os trabalhadores! Mais rigor nas leis ambientais!

sábado, 26 de janeiro de 2019

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Nesse momento, há ouro encontrando gente.
Bauxita e níquel entre os sobrenomes.
Homens de ferro, submersos.
Mais barragens para rejeitos, sendo construídas.
E rejeitados sem leito num ofício só de ida.
Os peixes órfãos avisaram;
Garças amarelo-ferrugem, previram.
Porém, o recado estancou
Nos galopes de caracóis reservistas;
Pouco treinados para prevenção de catástrofes.

E a lama só demonstrou que desobedece a resistência.
A física é impaciente e bipolar.
Quando a prima rica,
matemática financeira, tenta se exibir.
Prega peças horrendas
Só pra dizer que tinha razão.
E a enxurrada de minério e ignorância.
Mostrou que não faz distinção às hierarquias e crachás.

Seu Pedro virou pedra!
Vilarejo virou lenda;
Diretores não deixaram lição.
Mariana não deixou pavor.
Há uma cotação natural que regulamenta.
Uma lei irreversível que rege.
Que o ecossistema devorará os investidores.
E irá renascer mais forte que a bolsa de Wall Street.

Precisamos ler João Paulo
Desde a escola aprendi o quanto foram más a mineradoras na Amazônia, o quanto as hidrelétricas foram nefastas para todos. Desastres são tão corriqueiros, que nem todos ganham o espaço na mídia. Grandes empresas sempre exploraram sem dó e piedade aqui, deixando seus legados de destruição. A maioria do povo brasileiro não tem ideia do que isso significa. Vê aqueles animais desorientados não tendo para onde ir, índios e outras comunidades sendo jogados de suas terras, lindas paisagens naturais serem acabadas. Não tem opção, quem não se mandar morre. Governos corruptos e permissivos com parlamentares omissos têm permitidos tudo isso. São os responsáveis mesmo! Muitas Marianas e Brumadinhos ainda acontecerão se as coisas continuarem desse jeito, afinal vale uma exploração dessa? Não vale, não vale nada! Não precisamos desse tipo de atividade. Prefeitos e vereadores façam algo pelo futuro do planeta e das futuras gerações, em defesa do meio ambiente e das pessoas, o que puderem, proíbam sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais, a venda de canudinhos plásticos, fomentem a coleta seletiva de lixo, criem parques verdes, façam hortas escolares, estimulem e propaguem a educação ambiental. Só com consciência e educação ambiental nós podemos evitar tragédias como de Tucuruí, Altamira, Barcarena, Ulianópolis, Mariana, Brumadinho e outras!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018



Município e empresas por poluição sonora

Ação civil pública visa combater publicidade ilegal e garantir a sossego de moradores do município de Capitão Poço
CAPITÃO POÇO 19/12/18 15:14
 
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do promotor de Justiça Nadilson Portilho Gomes, propôs, no último dia 17 de dezembro, ação civil pública de Responsabilidade contra o Município de Capitão Poço e empresas que realizam publicidade ilegal, por danos causados ao meio ambiente, a saúde e sossego da população.
A ação foi interposta nos autos de Inquérito Civil Público instaurado diante de denúncias constantes feitas pela população de poluição sonora no município de Capitão Poço decorrentes de propagandas volantes por veículos.
Na ação, o MPPA diz que as empresas rés realizam essas publicidades e propagandas sonoras em carros em quaisquer dias da semana, horários ou locais, em total desrespeito com as regras de convívio social, sendo tudo filmado e fotografado.
"O município não realiza nenhuma fiscalização diante dessa situação, inclusive existe lei ambiental que proíbe esse tipo de publicidade sem o licenciamento ambiental no município e a mesma não é cumprida, sendo que ninguém possui autorização para fazê-la por parte da municipalidade", frisou na ação Nadilson Gomes.
E complementou o promotor: "além das empresas rés, há as condutas de particulares que usam aparelhos sonoros em seus veículos e uso de motocicletas com descargas adulteradas para fazerem barulhos, gerando um grande caos social, com gerações de decibéis nefastos à saúde humana. Sendo que, além disso, a sonância fragela a população em geral".

A Promotoria requer à Justiça que determine que as empresas citadas na ação sejam proibidas de realizarem propaganda e/ou publicidade por auto falantes móveis enquanto não obtiverem o devido licenciamento do órgão municipal responsável pela política ambiental, em que constarão o horário, dias e critérios com que poderão funcionar

Requer ainda à Justiça que determine seja o Município proibido de conceder-lhes quaisquer tipos de autorizações, permissões, licenças, alvarás e licenciamentos ambientais, inclusive o que é extensivo para outras pessoas físicas e jurídicas, enquanto não cumprirem todos os requisitos legais para realização de propaganda e/ou publicidade por auto falantes móveis, sons eletronicamente amplificados,
O MPPA requereu ainda o bloqueio do montante 2 milhões de reais das contas bancárias das empresas rés, para garantir as indenizações devidas, dividido proporcionalmente entre as mesmas, via Bacenjud, sistema que interliga a Justiça ao Banco Central e às instituições bancárias.
O promotor Nadilson Portilho Gomes frisa, que as condenações das rés pelo pagamento de indenização a ser fixada no montante de 100 mil reais, no mesmo valor para cada uma, pelos prejuízos sofridos pelos consumidores com as propagandas/publicidades sonoras abusivas; e as condenações dos réus no dano moral ambiental coletivo.
Em caso de descumprimento de decisão judicial, haverá a cominação de multa diária, equivalente a 50 salários mínimos em vigor, por cada dia de descumprimento da decisão final, sendo que todos os valores deverão ser revertidos para o Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente.

Texto: PJ de Capitão Poço
Edição: Assessoria de Comunicação