Patrulheiros da Gama ameaçam paralisação
Gama pede aumento salarial, fim do assédio moral, além da troca dos uniformes, coturnos e coletes balísticos
Os patrulheiros da Gama (Guarda Municipal de Americana) poderão entrar em greve, caso a direção da corporação não acate as reivindicações da categoria em uma reunião marcada para hoje. Além de aumento salarial, os guardas pedem o fim do assédio moral, além da troca dos uniformes, coturnos e coletes balísticos. A reunião foi agendada após uma paralisação relâmpago registrada na semana passada, quando cerca de 20 guardas se negaram a trabalhar após um inspetor pedir "mais produtividade" da equipe.
Apesar de a assessoria de imprensa da Gama negar a ameaça, guardas municipais admitiram à reportagem que pretendem cruzar os braços. O pedido de reajuste nos salários e no adicional de grau de risco será baseado nos benefícios recebidos por guardas da região. Segundo o sindicato da categoria, o salário-base em Americana está em R$ 1.658,74, enquanto em Sumaré os patrulheiros recebem cerca de R$ 2,8 mil. No caso do benefício pelo risco de vida, a reivindicação é que passe de 30% para 50%.
De acordo com o diretor do sindicato e guarda municipal, Rogério André Vanzo, a corporação está insatisfeita com a situação. "Os guardas estão desmotivados e, por isso, vamos acatar a greve se a direção não aceitar nossa proposta. Na semana passada, um inspetor pediu que os guardas fizessem mais abordagens para aumentar a quantidade de registros de boletim de ocorrência e melhorar as estatísticas no final do ano. Isso revolta a corporação, que já estava sufocada com o constante assédio moral", declarou. Ainda segundo Vanzo, a última troca dos uniformes foi realizada em 2011, quando apenas os guardas que se formaram receberem o material. A Gama informou que a reunião entre a diretoria e o sindicato que representa os guardas vai discutir "a data-base e as reivindicações e também iniciar todo o processo legal de negociação das propostas", declarou a nota.
Apesar de a assessoria de imprensa da Gama negar a ameaça, guardas municipais admitiram à reportagem que pretendem cruzar os braços. O pedido de reajuste nos salários e no adicional de grau de risco será baseado nos benefícios recebidos por guardas da região. Segundo o sindicato da categoria, o salário-base em Americana está em R$ 1.658,74, enquanto em Sumaré os patrulheiros recebem cerca de R$ 2,8 mil. No caso do benefício pelo risco de vida, a reivindicação é que passe de 30% para 50%.
De acordo com o diretor do sindicato e guarda municipal, Rogério André Vanzo, a corporação está insatisfeita com a situação. "Os guardas estão desmotivados e, por isso, vamos acatar a greve se a direção não aceitar nossa proposta. Na semana passada, um inspetor pediu que os guardas fizessem mais abordagens para aumentar a quantidade de registros de boletim de ocorrência e melhorar as estatísticas no final do ano. Isso revolta a corporação, que já estava sufocada com o constante assédio moral", declarou. Ainda segundo Vanzo, a última troca dos uniformes foi realizada em 2011, quando apenas os guardas que se formaram receberem o material. A Gama informou que a reunião entre a diretoria e o sindicato que representa os guardas vai discutir "a data-base e as reivindicações e também iniciar todo o processo legal de negociação das propostas", declarou a nota.
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