terça-feira, 17 de setembro de 2013

UM JOVEM A SERVIÇO DA COMUNIDADE!!!


Inauguração da Santa Casa é marcada por protestos

Segunda-Feira, 16/09/2013, 12:25:19 - Atualizado em 16/09/2013, 13:52:13
Inauguração da Santa Casa é marcada por protestos (Foto: Daniel Costa/DOL)
Membros da Asconpa realizaram manifestação durante a inauguração do novo prédio da Santa Casa. (Foto: Daniel Costa/DOL)
A inauguração do novo prédio da Santa Casa de Misericórdia do Pará, realizada na manhã desta segunda-feira (16), foi marcada por protestos e manifestações de pessoas descontentes com a administração do hospital.
“Começamos o ato às 9h, e após o governador Jatene chegar, tentamos dialogar com ele, para tentar uma audiência, mas fomos barrados pela tropa de choque”, afirma José Emílio, presidente da Asconpa. “Ele (Jatene) não apenas não nos recebeu, como depois mandou dizer que as nomeações estavam em dia, o que sabemos que é mentira, pois temos provas documentais de que ainda faltam muitas nomeações”, afirmou. A Asconpa deverá realizar uma reunião, sem data marcada, para discutir próximas ações do movimento.
Além das nomeações, também foram alvo da manifestações as denúncias sobre irregularidades na Santa Casa, como a contratação de temporários no lugar de concursados e as informações sobre intimidações e assédios de funcionários do órgão.
Manifestantes protestavam contra o caso de ameaças a funcionários do local, acusados de terem fornecido informações de problemas estruturais e de gestão à imprensa. Dois deles, o nutricionista André Luiz Silvestre Formigosa, e o assistente administrativo Flávio Roberto da Costa Silva, chegaram a ser afastados do cargo “como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar”, mesmo sem qualquer confirmação ou confissão da participação deles.
As manifestações duraram até cerca de 12h.
(DOL)

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Caso Dorothy: Bida tem habeas corpus negado




A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Pará negou nesta segunda-feira (16), por unanimidade, o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido com Bida, condenado a 30 anos de prisão como um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, ocorrido em 2005.
Bida, que já teve três julgamentos - em dois foi condenado e em um, absolvido - vai a novo júri popular na quinta-feira (19). Ele cumpre pena em regime semiaberto desde a anulação do terceiro julgamento, em maio deste ano, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Condenado a 30 anos no primeiro julgamento, em 2007, ele teve direito a novo júri em 2008, onde foi absolvido. O segundo julgamento, no entanto, foi anulado por fraude processual. No novo julgamento, que durou mais de 50 dias, Bida voltou a ser condenado, mas a defesa conseguiu a anulação alegando cerceamento de defesa. Os efeitos da primeira condenação perduram até que o novo julgamento confirme ou reforme a sentença.
Na ocasião, Bida rejeitou seus advogados e foi a júri com um defensor público, que admitiu posteriormente não ter tido acesso a todo o processo, o que foi usado pela defesa do fazendeiro para pedir a anulação do julgamento.
Para o promotor do caso Dorothy Stang, Edson Cardoso de Souza, o pedido de habeas corpus às vésperas do julgamento, sendo que Vitalmiro Bastos de Moura não está preso em regime fechado, foi uma manobra para tentar influenciar o júri.
“Eles [os advogados] tentaram [anteriormente] no STF fazer com que Bida fosse posto em liberdade para o julgamento, mas o ministro Gilmar Mendes negou o pedido liminarmente. Agora, os desembargadores, julgando o mérito do pedido, entenderam que ele deve continuar preso. Vejo isso como uma forma de sensibilizar os jurados”, disse Souza.
Dorothy Stang foi morta a tiros no município de Anapu, no sudoeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005. De acordo com o Ministério Público, a missionária americana foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram disputadas por fazendeiros e madeireiros da região.
(Agência Brasil)

Réus do PT poderiam deixar prisão em 1,5 ano

Terça-Feira, 17/09/2013, 06:13:44 - Atualizado em 17/09/2013, 06:13:44
Réus do PT poderiam deixar prisão em 1,5 ano (Foto: José Cruz/ABr)
(Foto: José Cruz/ABr)


A eventual absolvição dos quatro petistas pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, em um possível novo julgamento do processo do mensalão, pode lhes garantir a redução drástica do tempo em que devem permanecer na prisão. Se isso ocorrer, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT e deputado José Genoino, (SP), o também deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares teriam um regime de cumprimento de pena mais favorável e passariam, no máximo, um ano e meio na cadeia.
Pela Lei de Execuções Penais, condenados têm direito a pedir à Justiça um regime menos rigoroso após cumprirem um sexto da pena, caso apresentem bom comportamento. Esse tempo em cada regime pode ser reduzido mais ainda, caso o detento opte por trabalhar ou prestar serviços na prisão.
Aqueles que tenham penas de prisão acima de oito anos têm de começar a cumprir a pena em regime inicialmente fechado. Em condenações que variam de quatro a oito anos, vão para o semiaberto, ocasião em que só têm a obrigação de dormir na penitenciária. Abaixo disso, ganham direito ao regime aberto, em que não precisam ir para a cadeia e, geralmente, prestam serviços comunitários no período da pena.
Semiaberto
Caso se livrem da punição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um novo julgamento ou tenham as penas declaradas prescritas, José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha deixariam o regime fechado para o semiaberto. Caberá ao ministro Celso de Mello, o decano da Corte, dar o voto de desempate sobre se o tribunal vai fazer um novo julgamento do processo. Se isso ocorrer, somente 12 réus terão esse direito: aqueles que, mesmo condenados, tiveram pelo menos quatro votos favoráveis à absolvição.
Se escapar da punição por formação de quadrilha, o ex-ministro da Casa Civil, por exemplo, teria que ficar apenas 1 ano, 3 meses e 20 dias dormindo na cadeia. Atualmente, ele terá de cumprir pelo menos 1 ano, 9 meses e 15 dias em regime fechado. Em situação semelhante à de Dirceu, Delúbio Soares trocaria uma pena de 1 ano, 5 meses e 20 dias o dia inteiro na prisão por 1 ano, 1 mês e 5 dias em regime semiaberto.
João Paulo Cunha, que busca ser absolvido do crime de lavagem de dinheiro, também seria beneficiado com a mudança de regime. Trocaria pelo menos 1 ano, 5 meses e 25 dias integralmente na prisão por no mínimo 1 ano e 15 dias no qual poderia ficar na rua durante o dia, tendo de se recolher à penitenciária à noite.
Caso do Genoíno
Por sua vez, José Genoino não teria os benefícios de mudança de regime dos demais petistas, uma vez que já vai cumprir pena inicialmente no semiaberto. Contudo, se for absolvido por formação de quadrilha, teria de ficar apenas 9 meses e 10 dias dormindo na cadeia - atualmente ele teria de passar no mínimo 1 ano, 1 mês e 20 dias recolhendo-se à noite à penitenciária.
No caso das punições por formação de quadrilha, as chances de reversão das condenações em um novo julgamento são consideráveis Além da aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto, voto certo pela punição dos mensaleiros por esse crime, os novos ministros Roberto Barroso e Teori Zavascki, no julgamento do senador Ivo Cassol (PP-RO) em agosto, tiveram entendimento contrário ao dos demais colegas no caso do mensalão.
Outros oito réus podem ser beneficiados com o novo julgamento.
(AE)

MEGA OPERAÇÃO PARA REERGUER O COSTA CONCÓRDIA NA ITÁLIA!!!


Do G1, em São Paulo

A megaoperação para colocar o enorme navio de cruzeiro Costa Concordia na horizontal, iniciada nesta segunda-feira (16), em frente ao litoral da ilha italiana de Giglio, foi concluída às 4h desta terça-feira (17) - 23h de segunda-feira, 16, no Brasil -, segundo as equipes responsáveis pelo projeto.
"O navio de cruzeiro Costa Concordia foi endireitado e as operações de rotação da embarcação terminaram com sucesso", anunciou o chefe da Defesa Civil, Franco Gabrielli. "O navio está agora apoiado sobre a plataforma e marcamos um ponto decisivo para afastá-lo da Ilha de Giglio", acrescentou.
O diretor das operações de rotação do navio, Nick Sloane, um engenheiro sul-africano de 52 anos, explicou que "se pensarmos em tudo aquilo que era necessário para realizar este projeto, entre eletrônica e aço, chegamos à conclusão que poucos países do mundo poderiam organizar, em tão pouco tempo, uma operação tão vasta".
'Há muitos danos no navio e teremos que fazer alguns testes", acrescentou Sloane. "Mas estou aliviado, um pouco cansado e com vontade de tomar uma cerveja e dormir".
Costa Concordia é reerguido na Itália. (Foto: Andrew Medichini / AP Photo)Costa Concordia é reerguido na Itália. (Foto: Andrew Medichini / AP Photo)
Uma forte tempestade atrasou por três horas o início da operação mais cara e complexa da história italiana.
Cerca de 500 engenheiros de diversas nacionalidades trabalham há mais de um ano para reerguer o navio de 114,5 mil toneladas.
O Costa Concórdia começou a ser endireitado às 9h. Só por volta do meio-dia deu para perceber que o gigante de 300 metros e 17 andares de altura estava finalmente se movendo, depois de 20 meses virado e encalhado.
A parte mais delicada da primeira fase, que era mover a embarcação em uma região em que o fundo do mar é rochoso, terminou ainda com a luz do dia, quando navio se desprendeu das pedras.
Costa Concordia é endireitado na Itália (Foto: AP)Costa Concordia é endireitado na Itália (Foto: AP)
Agora vem o momento mais difícil e temido: o encontro do casco com o fundo artificial, construído embaixo da água.
Quando o navio chegar à posição vertical, começa um novo desafio: estabilizar a embarcação, o que pode levar meses. Só então o Costa Concordia será rebocado para virar sucata.
A operação já custou 600 milhões de euros, que correspondem a cerca de R$ 1,8 bilhão.
O naufrágio do cruzeiro em 13 de janeiro de 2012 deixou 32 mortos, dois dos quais nunca foram encontrados, do total de 4.229 pessoas entre passageiros e tripulantes que se encontravam a bordo.

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